“As mulheres não devem sentir medo de andar de bike, seja onde for. Nós mulheres podemos ser mais frágeis que os homens fisicamente, mas somos muito mais resistentes a tudo, a dor, a situações adversas, característica que nos confere forte habilidade para praticar o ciclismo.¨
Iramaia Ávila

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SEMANA DO MEIO AMBIENTE PARTE DOIS



Encerrando a semana do Meio Ambiente não podíamos deixar de registrar a presença da Guerreira do Asfalto, da Malagueta e de uma convidada especial que é a Rainha da Sucata (Bike do Meu Irmão), onde estavam pela primeira vez na quinta edição do Passeio Ciclístico do IMA que aconteceu no dia 5 de junho, data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. Ficamos extasiadas no meio de um  mar de bicicletas, cada uma mais interessante que a outra, quase nos sentindo na Holanda (paraíso dos ciclistas). O evento teve concentração às 8h, na Quadra Poliesportiva do Pontal da Barra, próximo ao Detran, de onde os ciclistas partiram em direção à Praça do Gogó da Ema, em frente ao antigo Clube Alagoinha, na Ponta Verde.

Renata (Guerreira do Asfalto), Ducy (Malagueta) e Darlan (Rainha da Sucata)


Foi um evento maravilhoso, onde mais de 2000 pessoas, sem distinção de sexo e idade provaram que é possível sim usar a bike como mobilidade urbana com zero de acidentes, zero de poluição e ajudando 100%  no condicionamento físico e na higienização mental. Adoramos também ter visto amigos de vários grupos de ciclismo pedalando juntos  e auxiliando na organização do passeio. Ficamos encantadas com o trabalho de uma ONG com bicicletas padronizadas incentivando crianças ao hábito saudável que é pedalar. Enfim, tudo foi super bem organizado e com direito a sorteio de brindes para os ciclista no final do percurso.

Crianças da ONG

Gente que vergonha! quase fomos desfalcadas deste passeio por causa de uma irresponsabilidade minha e que isso sirva de lição para que este fato não seja repetido nem por mim e nem por você. Na noite anterior ao passeio fui para um evento e reencontrei velhos amigos no qual não consegui recusar o convite de dar uma esticadinha na noite, e por este motivo eu me excedi tanto na cervejinha, quanto no horário em que eu fui dormir. Resultado, acordei em cima da hora do passeio, com uma ressaca cão, saí de casa sem me alimentar, pedalei que nem uma louca pra não chegar atrasada e quase tive um priripaque quando cheguei na concentração por não ter respeitado os limites  biológicos do meu corpo. Aconselho que pelo amor que vocês tem a sua saúde não façam isso! , pode até parecer conselho de tia velha, mas, melhor do que uma noite na balada é ter o corpo e a mente sã. Eu Ducy, peço desculpas aos meus amigos de pedalada por ter deixado todos preocupados, mas graças a Deus me recuperei à base de muita água e  bala de hortelã,  consegui fazer o percurso tranquilamente.




O MINISTÉRIO DA SAÚDE E A MALAGUETA E GUERREIRA ASSOCIATION ADVERTE: ÁLCOOL E PEDAL COMPROVADAMENTE NÃO COMBINAM, CAUSANDO MAL ESTAR E DEBILIDADE FÍSICA!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SEMANA DO MEIO AMBIENTE



Para desenferrujar do repouso forçado pedalamos na companhia de nossos amigos da AAC  até a base do IMA que fica logo após a ponte Divaldo Suruagy  no intuito de fazermos uma expedição pela lagoa mundaú a bordo do Barco Escola do Projeto Navegando com o Meio Ambiente.


 Sob a orientação de uma equipe técnica formada por um geógrafo que nos informou sobre o percurso, um engenheiro agrônomo que nos deu uma aula sobre a fauna (peixes, caranguejos, aves e etc.) e a flora (manguezais  e etc.) local e o condutor do barco no qual foi indispensável neste tipo de navegação onde o conhecimento adquirido pela prática nos tirou de uma ¨fria¨ quando o barco encalhou num banco de areia no meio da lagoa.

Geógrafo do IMA

Engenheiro Agrônomo do IMA
Condutor do barco
Queremos aproveitar a oportunidade também para parabenizar os super ciclistas que se dispuseram a ajudá-los.


Aprendemos também que no processo de degradação vivida pela lagoa infelizmente temos uma grande parcela de culpa por não nos preocuparmos com o paradeiro da maior parte do lixo resultante do nosso consumo desenfreado. O fato vivido por nós neste dia inesquecível foi que vimos de perto a agressão sofrida pela lagoa e como direta ou indiretamente isto nos afeta.



Voltamos deste passeio refletindo ecologicamente sobre tudo e todos e nós chagamos a conclusão de que em troca de tanta beleza oferecida gratuitamente todos os dias,  a natureza só exige RESPEITO!